Ahh, meu Deus... Está caindo a ficha... Pensei até em criar um novo blog para essa nova aventura da minha vida, todavia, acho que poderia cair em tentação e me interessar mais pelo blog do que pelo Trabalho de Conclusão de Curso da facul de Tecnologia em Meio Ambiente... Pois então, já tenho título definido, orientador escolhido e itens maravilhosos do referencial teórico para começar a bagunça... mal posso esperar fevereiro (não, não é por causa do carnaval) pra começar meu estágio de verdade e aplicar tudo que aprendi e aprender tudo que não aprendi nos longos cinco semestres do curso. Mãos à obra!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
PROMESSA
Perdi a capacidade de criar. Não sei quem sou. Sei apenas o que não quero ser e o que desejo...
Transformo-me em metáfora e metamorfizo minhas distopias em busca de um futuro utópico...
Por trás da minha aparente calmaria trago a pressa de crescer, de andar para frente, de caminhar até o destino que me observa.
Procuro nas entrelinhas da vida a lógica do tempo, a paz da solidão, a certeza do pensamento e me entrego aos meus sonhos com a o traço de esperança que a realidade me oferece.
Não quero transparecer impaciência quando as palavras me faltarem. Não quero ser injusta, indiferente e inconsciente sobre os problemas do mundo, nem tenho a intenção de mudá-lo... Apenas cuidá-lo para que não se torne o caus de seus habitantes.
Vida. A curva do universo, a fórmula mais linda do acaso, o alcance da promessa, o agora e o infinito são as pessoas que me cercam, meus pequenos deuses e anjos da Terra. Queria tanto saber o quanto a vida retribuirá a todos eles pelas lágrimas derramadas e pelo nosso livre arbítrio.
Por enquanto meus sonhos são “a sombra do futuro, a sobra do passado, que vai virar o jogo e transformar a perda em nossa recompensa”...
Transformo-me em metáfora e metamorfizo minhas distopias em busca de um futuro utópico...
Por trás da minha aparente calmaria trago a pressa de crescer, de andar para frente, de caminhar até o destino que me observa.
Procuro nas entrelinhas da vida a lógica do tempo, a paz da solidão, a certeza do pensamento e me entrego aos meus sonhos com a o traço de esperança que a realidade me oferece.
Não quero transparecer impaciência quando as palavras me faltarem. Não quero ser injusta, indiferente e inconsciente sobre os problemas do mundo, nem tenho a intenção de mudá-lo... Apenas cuidá-lo para que não se torne o caus de seus habitantes.
Vida. A curva do universo, a fórmula mais linda do acaso, o alcance da promessa, o agora e o infinito são as pessoas que me cercam, meus pequenos deuses e anjos da Terra. Queria tanto saber o quanto a vida retribuirá a todos eles pelas lágrimas derramadas e pelo nosso livre arbítrio.
Por enquanto meus sonhos são “a sombra do futuro, a sobra do passado, que vai virar o jogo e transformar a perda em nossa recompensa”...
EntreASPAS " É o que me interessa (Lenine)
sexta-feira, 11 de julho de 2008
DESTINO: Porto Alegre DESEMBARQUE: Viamão
Eu sempre terei tempo para escrever sobre ela, a capital, mesmo que as horas do meu dia pareçam diminuídas nesses últimos tempos.
Porto Alegre me inspira a visualizar o contraste, me põe no céu enquanto avisto o inferno numa grande metáfora, por que não metropolitana, agora que meu caminho por lá se estendeu?
Pois bem, desde a primeira vez que fui à capital e já sabia redigir prometi que toda vez que pelos pagos de lá andasse escreveria sobre a viagem. Aqui estou, após uma semana, com meus manuscritos em formação. Não creio que muitos se interessem por essa minha terceira grande aventura na cidade grande, visto que é quase como um diário, um registro necessário além dos quadros da lembrança.
Desta vez o destino era o mesmo que a viagem passada: Teatro Dante Barone, Assembléia Legislativa. Porém, o objetivo foi um tanto diferente. Saímos a meia-noite de Erechim, eu, minhas colegas, alguns estudantes do ensino médio (que um dia encontrarei no orkut) e meu namorado... Ah, meu namorado! Como é bom não viajar sozinha.
Não conseguimos dormir direito na ida, uma vez que os estudantes do ensino médio (que ainda encontrarei no orkut) tiveram a grandiosa disposição de ficar acordados e não deixaram ninguém dormir também. Como a gente fica velho e não percebe!
Chegamos por volta das seis horas da manhã e nossa primeira parada foi no Aeroporto Salgado Filho para tomar café. Ninguém tomou o dito café na verdade, pois o mesmo custava quase um vidro de Iguaçu em pó... Então, eu e meu namorado resolvemos deixar o ônibus para bisbilhotar o aeroporto e todo o conforto que ele poderia oferecer se fossemos pegar um avião. Contentamos-nos com uma mineral com gás, em olhar a pista de pousos e decolagens e tirar umas fotos de recordação. Perto das oito horas voltamos ao ônibus e seguimos até o Dante Barone. Eu comendo meu minhãozinho e meu namorado desfrutando do jejum diário. No teatro as coisas demoraram a acontecer... Atraso de uma hora para começar a audiência, ninguém do comitê, ninguém do governo, ninguém que realmente poderia fazer algo pela Uergs, tipo assim, assinar algum documento que trouxesse novos vestibulares para TODAS as unidades, mais professores, melhores condições de estrutura, mais pesquisa e extensão para a universidade do estado. Foi para isso que gente de todo o estado lotou o teatro, mas eu não vi muita coisa porque a dor de cabeça me latejava o pensamento e, ainda por cima, meu namorado tentava dormir a cada cinco segundos de audiência. Paciência. Para ver como a cabeça da gente muda: os protestos começaram, a balburdia e o desrespeito... Meu namorado protestava também: “Vamos embora, Bruna... Isso aqui não vai dar em nada...”. Faltavam vinte minutos para o meio-dia quando ele me puxou pela mão dizendo que não havia mais ônibus para Viamão depois daquele horário. Ok. Pegamos um táxi até a rodoviária. Lá compramos as passagens de volta para Erechim e, sem pestanejar, meu namorado me puxou pela mão novamente e disse: “Vamos pegar o ônibus para Viamão depois da passarela”. Caminhei uns trinta minutos de salto plataforma pelas avenidas porto alegrenses, nada que me fizesse cansar, não é, Giovani?
Pegamos um ônibus de linha e andamos uns quarenta minutos até Viamão. Almoçamos no shopping e de lá partimos para a rua onde a mãe e a irmã do Giovani moram. Mal entramos num simpático condomínio e ele foi bater à porta da cada nº. 1!
Nunca fui tão bem recebida em toda minha vida... Não é para me gabar, mas adorei a minha sogra e ela também me adorou. No restante do dia levamos a minha cunhada até a parada de ônibus, no centro de Viamão, para que ela pegasse um ônibus até a faculdade, em Porto Alegre. Passeamos muito, conversamos muito, cansamos muito e até visitamos a segunda igreja mais antiga do estado, segundo a dona Edir. À noite jantamos pizza. Pena que não deu para ficar mais, teria adorado passar uns dias em Viamão...
Às dez horas da noite pegamos mais um ônibus em frente ao condomínio, que nos levou cambaleantemente até a rodoviária de Poa. A meia-noite pegamos o ônibus que nos traria de volta a origem: Erechim. Dormimos a viagem inteira.
Uma semana depois ainda venho pensando nas duas noites e um dia que passei longe de casa e redescobrindo novas felicidades. Conclusão? Não há consideração final melhor do que a de ter percebido que no plural tudo fica mais alegre, mais emocionante, não tão mais fácil, mas menos difícil e diferente... TE AMO, Gio! Uergs, TE QUERO VIVA!
Porto Alegre me inspira a visualizar o contraste, me põe no céu enquanto avisto o inferno numa grande metáfora, por que não metropolitana, agora que meu caminho por lá se estendeu?
Pois bem, desde a primeira vez que fui à capital e já sabia redigir prometi que toda vez que pelos pagos de lá andasse escreveria sobre a viagem. Aqui estou, após uma semana, com meus manuscritos em formação. Não creio que muitos se interessem por essa minha terceira grande aventura na cidade grande, visto que é quase como um diário, um registro necessário além dos quadros da lembrança.
Desta vez o destino era o mesmo que a viagem passada: Teatro Dante Barone, Assembléia Legislativa. Porém, o objetivo foi um tanto diferente. Saímos a meia-noite de Erechim, eu, minhas colegas, alguns estudantes do ensino médio (que um dia encontrarei no orkut) e meu namorado... Ah, meu namorado! Como é bom não viajar sozinha.
Não conseguimos dormir direito na ida, uma vez que os estudantes do ensino médio (que ainda encontrarei no orkut) tiveram a grandiosa disposição de ficar acordados e não deixaram ninguém dormir também. Como a gente fica velho e não percebe!
Chegamos por volta das seis horas da manhã e nossa primeira parada foi no Aeroporto Salgado Filho para tomar café. Ninguém tomou o dito café na verdade, pois o mesmo custava quase um vidro de Iguaçu em pó... Então, eu e meu namorado resolvemos deixar o ônibus para bisbilhotar o aeroporto e todo o conforto que ele poderia oferecer se fossemos pegar um avião. Contentamos-nos com uma mineral com gás, em olhar a pista de pousos e decolagens e tirar umas fotos de recordação. Perto das oito horas voltamos ao ônibus e seguimos até o Dante Barone. Eu comendo meu minhãozinho e meu namorado desfrutando do jejum diário. No teatro as coisas demoraram a acontecer... Atraso de uma hora para começar a audiência, ninguém do comitê, ninguém do governo, ninguém que realmente poderia fazer algo pela Uergs, tipo assim, assinar algum documento que trouxesse novos vestibulares para TODAS as unidades, mais professores, melhores condições de estrutura, mais pesquisa e extensão para a universidade do estado. Foi para isso que gente de todo o estado lotou o teatro, mas eu não vi muita coisa porque a dor de cabeça me latejava o pensamento e, ainda por cima, meu namorado tentava dormir a cada cinco segundos de audiência. Paciência. Para ver como a cabeça da gente muda: os protestos começaram, a balburdia e o desrespeito... Meu namorado protestava também: “Vamos embora, Bruna... Isso aqui não vai dar em nada...”. Faltavam vinte minutos para o meio-dia quando ele me puxou pela mão dizendo que não havia mais ônibus para Viamão depois daquele horário. Ok. Pegamos um táxi até a rodoviária. Lá compramos as passagens de volta para Erechim e, sem pestanejar, meu namorado me puxou pela mão novamente e disse: “Vamos pegar o ônibus para Viamão depois da passarela”. Caminhei uns trinta minutos de salto plataforma pelas avenidas porto alegrenses, nada que me fizesse cansar, não é, Giovani?
Pegamos um ônibus de linha e andamos uns quarenta minutos até Viamão. Almoçamos no shopping e de lá partimos para a rua onde a mãe e a irmã do Giovani moram. Mal entramos num simpático condomínio e ele foi bater à porta da cada nº. 1!
Nunca fui tão bem recebida em toda minha vida... Não é para me gabar, mas adorei a minha sogra e ela também me adorou. No restante do dia levamos a minha cunhada até a parada de ônibus, no centro de Viamão, para que ela pegasse um ônibus até a faculdade, em Porto Alegre. Passeamos muito, conversamos muito, cansamos muito e até visitamos a segunda igreja mais antiga do estado, segundo a dona Edir. À noite jantamos pizza. Pena que não deu para ficar mais, teria adorado passar uns dias em Viamão...
Às dez horas da noite pegamos mais um ônibus em frente ao condomínio, que nos levou cambaleantemente até a rodoviária de Poa. A meia-noite pegamos o ônibus que nos traria de volta a origem: Erechim. Dormimos a viagem inteira.
Uma semana depois ainda venho pensando nas duas noites e um dia que passei longe de casa e redescobrindo novas felicidades. Conclusão? Não há consideração final melhor do que a de ter percebido que no plural tudo fica mais alegre, mais emocionante, não tão mais fácil, mas menos difícil e diferente... TE AMO, Gio! Uergs, TE QUERO VIVA!
sábado, 5 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
suREALIDADES
Deixe o céu ficar escuro. Deixe a música embalar o pensamento e o vento balançar de todo o cabelo.
Um dia alguém me disse que o crepúsculo é a hora mais difícil do dia, pois é o encontro da luz com as trevas. É neste instante que tudo é decidido.
Logo penso que o alvorecer é tão importante quanto, uma vez que trevas e luz despendem-se entre suspiros pelas horas que passaram tão depressa.
Muitas vezes nossas palavras não conseguem alcançar o nível dos acontecimentos que recebemos todos os dias e dos encontros iluminados pelas estrelas. Muitas vezes nosso agradecimento é tolo diante de motivos pelos quais sorrimos, até mesmo quando o que nos faz sorrir é o simples “olá” de um amigo. Muitas vezes somos tão pequenos por nos comparar com quem está “melhor” do que nós. Experimentei me comparar com alguém que sofre de verdade e vi que tenho sorte. Que tenho Deus.
Deixe o sol aquecer as mãos no inverno. Deixe o sopro do pensamento cultivar inspirações e a alegria do outro embalar a consciência para os pagos da felicidade... Pois, de fato, não existe nada melhor do que estar ao lado dos que nos têm como se fossemos anjos da guarda.
Um dia alguém me disse que o crepúsculo é a hora mais difícil do dia, pois é o encontro da luz com as trevas. É neste instante que tudo é decidido.
Logo penso que o alvorecer é tão importante quanto, uma vez que trevas e luz despendem-se entre suspiros pelas horas que passaram tão depressa.
Muitas vezes nossas palavras não conseguem alcançar o nível dos acontecimentos que recebemos todos os dias e dos encontros iluminados pelas estrelas. Muitas vezes nosso agradecimento é tolo diante de motivos pelos quais sorrimos, até mesmo quando o que nos faz sorrir é o simples “olá” de um amigo. Muitas vezes somos tão pequenos por nos comparar com quem está “melhor” do que nós. Experimentei me comparar com alguém que sofre de verdade e vi que tenho sorte. Que tenho Deus.
Deixe o sol aquecer as mãos no inverno. Deixe o sopro do pensamento cultivar inspirações e a alegria do outro embalar a consciência para os pagos da felicidade... Pois, de fato, não existe nada melhor do que estar ao lado dos que nos têm como se fossemos anjos da guarda.
sábado, 26 de abril de 2008
Uergs, minha utopia
“A UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL FOI CRIADA PELA LEI 11.646, DE 10 DE JULHO DE 2001. COMO UMA UNIVERSIDADE ESTADUAL PÚBLICA E GRATUITA, COM A RESPONSABILIDADE DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL (...). É RESPONSABILIDADE DA UERGS FORMAR PROFISSIONAIS APTOS A DAR UMA CONTRIBUIÇÃO SUBSTANTIVA A ATIVIDADES ESPECÍFICAS NAS DIVERSAS REGIÕES DO ESTADO” (Caderno Acadêmico 2006)
Eu me chamo Bruna Fontana, sou acadêmica do 4º semestre do Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente, cujo início se deu em agosto de 2006 na unidade do município de Erechim. Portanto, eu e meus colegas de curso participamos do último vestibular da universidade e justamente por isso sabemos o quanto a instituição nos é importante. No entanto, muitos cidadãos erechinenses não sabem ao menos o seu endereço.
Sabemos que a Uergs é importante não somente a nós acadêmicos e nossos professores, pois, segundo o Caderno Acadêmico, a universidade além de ser gratuita, o que permite o acesso à educação de 3º grau a todos que não têm a opção de pagar pelos seus estudos, é também responsável pela promoção do desenvolvimento sustentável da região. O desenvolvimento sustentável, por sua vez, é aquele que respeita os limites físicos inerentes ao ecossistema mundial e garante que continue funcionando no futuro. E dentro desta nova visão de desenvolvimento, Sachs destaca princípios básicos:
1. Satisfação das necessidades básicas;
2. Solidariedade com as gerações futuras;
3. Participação da população envolvida;
4. Preservação dos recursos naturais e do Meio Ambiente em geral;
5. Elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a todas as culturas;
6. Programas de Educação.
Programas de educação! A Uergs hoje é um “programa de educação”?
Existe a necessidade de se ter a Uergs como modelo de educação, tendo em vista que a educação é a base para todo e qualquer projeto, programa ou política social, porque ela deve englobar todos os princípios básicos do desenvolvimento sustentável descritos por Sachs. Contudo isto só será possível se suas portas continuarem abertas.
Eu me chamo Bruna Fontana, sou acadêmica do 4º semestre do Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente, cujo início se deu em agosto de 2006 na unidade do município de Erechim. Portanto, eu e meus colegas de curso participamos do último vestibular da universidade e justamente por isso sabemos o quanto a instituição nos é importante. No entanto, muitos cidadãos erechinenses não sabem ao menos o seu endereço.
Sabemos que a Uergs é importante não somente a nós acadêmicos e nossos professores, pois, segundo o Caderno Acadêmico, a universidade além de ser gratuita, o que permite o acesso à educação de 3º grau a todos que não têm a opção de pagar pelos seus estudos, é também responsável pela promoção do desenvolvimento sustentável da região. O desenvolvimento sustentável, por sua vez, é aquele que respeita os limites físicos inerentes ao ecossistema mundial e garante que continue funcionando no futuro. E dentro desta nova visão de desenvolvimento, Sachs destaca princípios básicos:
1. Satisfação das necessidades básicas;
2. Solidariedade com as gerações futuras;
3. Participação da população envolvida;
4. Preservação dos recursos naturais e do Meio Ambiente em geral;
5. Elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a todas as culturas;
6. Programas de Educação.
Programas de educação! A Uergs hoje é um “programa de educação”?
Existe a necessidade de se ter a Uergs como modelo de educação, tendo em vista que a educação é a base para todo e qualquer projeto, programa ou política social, porque ela deve englobar todos os princípios básicos do desenvolvimento sustentável descritos por Sachs. Contudo isto só será possível se suas portas continuarem abertas.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
MUROS
Uma das melhores atividades que existem na faculdade são as visitas técnicas. Ônibus, estrada e novidades remetem-me a mais conhecimento, mais praticidade às teorias vistas e revistas em sala de aula, além do clima alegre improvisado pelos mais animados. Sempre foram muito divertidos e úteis esses raros passeios. No entanto, hoje a exceção foi aberta. Aula de Avaliação de Impactos Ambientais, 4º semestre do curso. Tecnologia em Meio Ambiente da Universidade Estadual do RS. Os acadêmicos da turma de 2006 e sua professora resolveram dar um pulinho no aterro sanitário de Erechim. Lá fomos nós com as “perguntaspertinentes” de ambientalistas aspirantes a tecnólogos...Tudo muito bonitinho, organizadinho e eficiente pra quem entende leigamente de disposição de resíduos sólidos domésticos, os populares “lixo orgânico” e “lixo seco”. Gasto de dinheiro público e precisando de n melhorias pra nós. É ai que a gente se pergunta o que acontece quando os responsáveis por projetos tão impactantes como este fazem ao visitar os grandes centros para colher idéias... Fazer o quê? Depois dizem que ambientalista é pedra no sapato, mas e se não fossemos...?
Saindo do aterro sanitário seguimos para o “lixão” da cidade. Já o tinha visto em fotos num seminário que ocorrera no ano em que entrei pra faculdade, em 2006. Ao observar o lixão “ao vivo e a cores” percebi o quanto cartesianas são as fotografias. A visão da realidade é de veras pior do que aquelas imagens.
Quando você observa pessoas vivendo e tirando seu sustento entre as coisas que você joga fora (sim, porque ambientalista também produz lixo), e que você sabe o quanto isso deteriora seres vivos e seu meio ambiente, a visão cartesiana das fotografias transforma-se em pensamento holístico. Transforma-se em sofrimento. Sofre-se junto com aquele filete de rio que recebe o chorume através do solo (acreditem, tem um rio no entorno daquele lugar...E não é nem rio, é um fio d’água!). Sofre-se junto com o solo, que se acidifica e se contamina há 20 anos. Sofre-se junto com o lixo seco, que até hoje muita gente não entendeu que se deve separá-lo do orgânico. Sofre-se com o ser humano, que respira o metano produzido pelas reações provocadas pela deterioração da “matéria-prima” do seu trabalho, que se abriga em lonas improvisadas longe-perto dali para fazer as refeições, que vive sob sol e chuva entre aquilo tudo que consideramos inútil. Sofre-se com os muros de lixo de mais de 35 metros de altura. Sofre-se com os muros altos da ignorância e indiferença que impedem a sociedade de ver além do consumismo, de ver além dos supérfluos, de ver além das embalagens coloridas no supermercado.
Saindo do aterro sanitário seguimos para o “lixão” da cidade. Já o tinha visto em fotos num seminário que ocorrera no ano em que entrei pra faculdade, em 2006. Ao observar o lixão “ao vivo e a cores” percebi o quanto cartesianas são as fotografias. A visão da realidade é de veras pior do que aquelas imagens.
Quando você observa pessoas vivendo e tirando seu sustento entre as coisas que você joga fora (sim, porque ambientalista também produz lixo), e que você sabe o quanto isso deteriora seres vivos e seu meio ambiente, a visão cartesiana das fotografias transforma-se em pensamento holístico. Transforma-se em sofrimento. Sofre-se junto com aquele filete de rio que recebe o chorume através do solo (acreditem, tem um rio no entorno daquele lugar...E não é nem rio, é um fio d’água!). Sofre-se junto com o solo, que se acidifica e se contamina há 20 anos. Sofre-se junto com o lixo seco, que até hoje muita gente não entendeu que se deve separá-lo do orgânico. Sofre-se com o ser humano, que respira o metano produzido pelas reações provocadas pela deterioração da “matéria-prima” do seu trabalho, que se abriga em lonas improvisadas longe-perto dali para fazer as refeições, que vive sob sol e chuva entre aquilo tudo que consideramos inútil. Sofre-se com os muros de lixo de mais de 35 metros de altura. Sofre-se com os muros altos da ignorância e indiferença que impedem a sociedade de ver além do consumismo, de ver além dos supérfluos, de ver além das embalagens coloridas no supermercado.
sábado, 29 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Do Baú...
TEXTO ANTIGO... Lembranças novas
Gente Doida! (ou Pensamentos de uma louca)
Era cedo, faltavam apenas dois minutos pra meia-noite quando acordei depois de um longo dia de caminhada na piscina do clube que ficava no quintal de casa até ser transferida para o canil de gatos, onde as galinhas ciscam seus ovinhos e alimentam as minhocas gordas para que elas não morram de fome.
Eu vi, com meus olhos bem fechados, no céu da terra um avião batendo suas asas e correndo desesperadamente para não perder o aeroporto. Muito confusa eu fiquei, mas mesmo assim continuei disposta a dormir enquanto descascava os amendoins que minha avó acabara de engolir enquanto reclamava da coceira que os malditos piolhos faziam nos pelos do dedão do pé.
Por via das dúvidas, resolvi estudar para aquela prova que eu fora muito mal na semana passada. Porém não suportava aquelas contas difíceis e cheguei à conclusão que literatura não é muito fácil de se calcular.
Então, quando o dia já estava amanhecendo tive a chance de contemplar a lua murcha que trazia lindos raios de sol para o terreno dos fundos que ficava perto do portão de entrada do prédio da nossa casa.
Por mais que já tivesse caminhado, resolvi tirar a vaquinha Mimosa do canil e galopar até uma rua tranqüila e silenciosa onde uma pequena confusão se espalhara por toda avenida.
Não me interessei em saber o que estava acontecendo e por causa disso incomodei um ceguinho que estava lendo um rótulo sem letras de uma garrafa de pomada, sentado num pequeno banco onde somente quarenta pessoas caberiam sentadas e falei perguntando o que havia acontecido.
Ele, como era muito simpático, disse-me curta e grossamente que um louco muito lúcido havia fugido pela fechadura da porta do hospício do zoológico da cidade municipal, gritando: Antes morrer do que perder a vida!
Gente Doida! (ou Pensamentos de uma louca)
Era cedo, faltavam apenas dois minutos pra meia-noite quando acordei depois de um longo dia de caminhada na piscina do clube que ficava no quintal de casa até ser transferida para o canil de gatos, onde as galinhas ciscam seus ovinhos e alimentam as minhocas gordas para que elas não morram de fome.
Eu vi, com meus olhos bem fechados, no céu da terra um avião batendo suas asas e correndo desesperadamente para não perder o aeroporto. Muito confusa eu fiquei, mas mesmo assim continuei disposta a dormir enquanto descascava os amendoins que minha avó acabara de engolir enquanto reclamava da coceira que os malditos piolhos faziam nos pelos do dedão do pé.
Por via das dúvidas, resolvi estudar para aquela prova que eu fora muito mal na semana passada. Porém não suportava aquelas contas difíceis e cheguei à conclusão que literatura não é muito fácil de se calcular.
Então, quando o dia já estava amanhecendo tive a chance de contemplar a lua murcha que trazia lindos raios de sol para o terreno dos fundos que ficava perto do portão de entrada do prédio da nossa casa.
Por mais que já tivesse caminhado, resolvi tirar a vaquinha Mimosa do canil e galopar até uma rua tranqüila e silenciosa onde uma pequena confusão se espalhara por toda avenida.
Não me interessei em saber o que estava acontecendo e por causa disso incomodei um ceguinho que estava lendo um rótulo sem letras de uma garrafa de pomada, sentado num pequeno banco onde somente quarenta pessoas caberiam sentadas e falei perguntando o que havia acontecido.
Ele, como era muito simpático, disse-me curta e grossamente que um louco muito lúcido havia fugido pela fechadura da porta do hospício do zoológico da cidade municipal, gritando: Antes morrer do que perder a vida!
terça-feira, 25 de março de 2008
Insight
E se você estiver se sentindo bem agora, procure ajudar. Pratique a sua boa ação diária. Mesmo que pareça insignificante. Diga às pessoas o que você quer, não fique enrolando...O tempo anda curto demais para rodeios desnecessários. Se não souber dizer, faça. Pergunte se vai tudo bem. Insista para que seus amigos se importem com você, mas eles só o farão se você demonstrar que eles também são importantes para você. Preserve a natureza. Expanda a mente. E ame, pois dessa vida nada se leva, nem a língua dos anjos, se não existir amor em todas as nossas atitudes...
segunda-feira, 17 de março de 2008
FimDeSemana
Aforismo do fim de semana: Mundo a fora, mudo por dentro (minha autoria).
Sentença do fim de semana: “Podemos controlar os passos suaves de espaçonaves em planetas distantes, mas somos incapazes de controlar a fumaça poluente expelida por nossos automóveis e nossas fábricas” Capra, Fritjof (1981)
Livros do fim de semana: Renato Russo de A a Z (entrevistas); Capra, Fritjof. O ponto de mutação. 28 ed. São Paulo: editora Pensamento-Cultrix, 2007.
Música do fim de semana: Andrea Doria (Legião Urbana)
Refeição do fim de semana: Cachorro-quente com a gurizada da Coordenação Diocesana da Juventude no sábado à noite.
Lugares do fim de semana: Nova Onda – pastelaria da Equipe da Meta e Uri (prova do INSS).
Programa de tv do fim de semana: Não assisti nada, não!
Pessoas do fim de semana: Todo mundo que estava na CDJ, o Giovani, meus pais e eu.
Lembranças do fim de semana: Fotos, muitas fotos, e vídeos.
Uma coisa boa do fim de semana: Não teve só uma...
Uma coisa ruim do fim de semana: Superou todas as coisas boas, mas nada que não possa ser recuperado...
Horas de sono do fim de semana: Seis horas de sexta para sábado e cinco, de sábado para domingo.
Conclusão do fim de semana: Nada é por acaso... As pessoas aparecem nas nossas vidas por acaso, mas não será por acaso que irão permanecer...
BOA SEMANA a todos e seja o que Deus quiser!
Sentença do fim de semana: “Podemos controlar os passos suaves de espaçonaves em planetas distantes, mas somos incapazes de controlar a fumaça poluente expelida por nossos automóveis e nossas fábricas” Capra, Fritjof (1981)
Livros do fim de semana: Renato Russo de A a Z (entrevistas); Capra, Fritjof. O ponto de mutação. 28 ed. São Paulo: editora Pensamento-Cultrix, 2007.
Música do fim de semana: Andrea Doria (Legião Urbana)
Refeição do fim de semana: Cachorro-quente com a gurizada da Coordenação Diocesana da Juventude no sábado à noite.
Lugares do fim de semana: Nova Onda – pastelaria da Equipe da Meta e Uri (prova do INSS).
Programa de tv do fim de semana: Não assisti nada, não!
Pessoas do fim de semana: Todo mundo que estava na CDJ, o Giovani, meus pais e eu.
Lembranças do fim de semana: Fotos, muitas fotos, e vídeos.
Uma coisa boa do fim de semana: Não teve só uma...
Uma coisa ruim do fim de semana: Superou todas as coisas boas, mas nada que não possa ser recuperado...
Horas de sono do fim de semana: Seis horas de sexta para sábado e cinco, de sábado para domingo.
Conclusão do fim de semana: Nada é por acaso... As pessoas aparecem nas nossas vidas por acaso, mas não será por acaso que irão permanecer...
BOA SEMANA a todos e seja o que Deus quiser!
quinta-feira, 6 de março de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
O REFLEXO no espelho - PARTE II
A causa ambiental
Minha vida não daria um livro. Um conto, talvez... A idade de escrever autobiografia ainda não chegou. Paira, neste instante, a menina Bruna diante do espelho para revelar a ela mesma os seus mais remotos sonhos e utopias.
Faz dois anos. Minha vida ganhou ar de gente grande quando passei no vestibular. Ganhou ar de estudante quando pisei na sala de aula do Professor Roger, lá no primeiro semestre do Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente. Ganhou ar de ativista quando percebi que poderia ser útil ao meio ambiente não só na minha futura profissão, mas também no dia-a-dia. Tem gente que reclama de alguns dos meus hábitos, mas eu não me importo. Aprendi o quanto é importante para a natureza demorar menos no banho, lavar a louça abrindo a torneira só para enxaguar, usar a folha de ofício dos dois lados, não comprar supérfluos, explicar para as pessoas que é preciso cuidar dos rios, não jogar lixo no chão, engarrafar e doar o óleo de cozinha que já foi usado. Acho que peguei o ritmo. Talvez até vício, pois tem horas que sou um tanto radical. Não falo só no fato de ter me tornado lactovegetariana e comer carne só se me enfiarem “goela a baixo”, mas como trato algumas imbecilidades que o ser humano pratica contra a natureza e contra ele mesmo. Talvez seja porque entendi de fato a dinâmica do meio ambiente. É como uma continha de matemática, se você trocar um sinalzinho o resultado acaba sendo errôneo no final. Na natureza é mais ou menos assim que acontece: se uma determinada espécie, mesmo que seja apenas um tipo de gramínea, desaparece do seu habitat, a cadeia alimentar do ecossistema se altera e pode gerar grande confusão para todo mundo.
Não admito que a crise ambiental se resuma a fenômenos climáticos extremos. Tem gente apoiando a guerra no Iraque e o custo que isso gera! Sem contar os famintos da África, que teve seus recursos naturais dizimados pelo imperialismo; os trabalhadores em regime de escravidão da China e a monocultura de espécies exóticas, que explora solos férteis e acaba com a diversidade! Tudo isso também é desequilíbrio e continuará sendo até que a última pessoa em sofrimento seja socorrida...
Com certeza não será eu quem resolverá tudo isso, mas a união de todos nós. Piegas? Não... Apenas repetição do ovo de Colombo que um dia algum humanista pensou, contudo certamente um caminho para manter a vida das futuras gerações, que nos guardarão com carinho por termos feito por elas o que seria impossível a nós: um planeta eterno.
Minha vida não daria um livro. Um conto, talvez... A idade de escrever autobiografia ainda não chegou. Paira, neste instante, a menina Bruna diante do espelho para revelar a ela mesma os seus mais remotos sonhos e utopias.
Faz dois anos. Minha vida ganhou ar de gente grande quando passei no vestibular. Ganhou ar de estudante quando pisei na sala de aula do Professor Roger, lá no primeiro semestre do Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente. Ganhou ar de ativista quando percebi que poderia ser útil ao meio ambiente não só na minha futura profissão, mas também no dia-a-dia. Tem gente que reclama de alguns dos meus hábitos, mas eu não me importo. Aprendi o quanto é importante para a natureza demorar menos no banho, lavar a louça abrindo a torneira só para enxaguar, usar a folha de ofício dos dois lados, não comprar supérfluos, explicar para as pessoas que é preciso cuidar dos rios, não jogar lixo no chão, engarrafar e doar o óleo de cozinha que já foi usado. Acho que peguei o ritmo. Talvez até vício, pois tem horas que sou um tanto radical. Não falo só no fato de ter me tornado lactovegetariana e comer carne só se me enfiarem “goela a baixo”, mas como trato algumas imbecilidades que o ser humano pratica contra a natureza e contra ele mesmo. Talvez seja porque entendi de fato a dinâmica do meio ambiente. É como uma continha de matemática, se você trocar um sinalzinho o resultado acaba sendo errôneo no final. Na natureza é mais ou menos assim que acontece: se uma determinada espécie, mesmo que seja apenas um tipo de gramínea, desaparece do seu habitat, a cadeia alimentar do ecossistema se altera e pode gerar grande confusão para todo mundo.
Não admito que a crise ambiental se resuma a fenômenos climáticos extremos. Tem gente apoiando a guerra no Iraque e o custo que isso gera! Sem contar os famintos da África, que teve seus recursos naturais dizimados pelo imperialismo; os trabalhadores em regime de escravidão da China e a monocultura de espécies exóticas, que explora solos férteis e acaba com a diversidade! Tudo isso também é desequilíbrio e continuará sendo até que a última pessoa em sofrimento seja socorrida...
Com certeza não será eu quem resolverá tudo isso, mas a união de todos nós. Piegas? Não... Apenas repetição do ovo de Colombo que um dia algum humanista pensou, contudo certamente um caminho para manter a vida das futuras gerações, que nos guardarão com carinho por termos feito por elas o que seria impossível a nós: um planeta eterno.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
O REFLEXO no espelho – PARTE I
Pessoas que me fazem forte
No post anterior escrevi que o espelho nos revela figuras ao contrário, ou seja, tudo o que não somos nos é revelado por esse objeto mágico que muito nos encanta. Na minha infância, a branca de neve tinha uma madrasta que sempre se olhava no espelho e repetia a pergunta: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”. Na minha adolescência descobri o Espelho de Ojesed, capaz de revelar os desejos mais secretos de quem se põe diante dele, por conta da envolvente trama de Harry Potter, que me fez escrever minha primeira obra literária.
Hoje me coloco na frente do espelho novamente. Busco nele tudo aquilo que não sou e volto a mim enxergando tudo aquilo que consegui. Shakespeare diz que o importante mesmo não é o que se tem, mas QUEM se tem na vida. Por isso, hoje gostaria de pedir licença e dissertar sobre pessoas. Não aquelas que todos nós já ouvimos falar, como Gandhi ou Chaplin. Quero escrever sobre aqueles que convivem comigo e fazem parte da minha vida de verdade. Talvez muitos deles nem saibam bem porque estou fazendo isso, ou nem mesmo saibam que esse texto existe, mas gostaria de compartilhar o que penso sobre eles.
O primeiro lugar? Aqui é de todos.
Marina, minha florzinha. Tem quinze anos e uma inteligência grandiosa. Me salva de muitas enrrascadas e está sempre disposta a dar uma de “cupido”.
Bruno, o BuzZ! Guri inteligente, escreve textos ótimos, assim como o tio avô dele! Já me fez andar nas nuvens e hoje me faz arregalar os olhos diante de algumas decisões.
Camila, blogueira de plantão... Está sempre me fazendo repensar as coisas, principalmente na área ambiental!
Juliano, o porto-alegrense de Viamão, que me inspira e me traz as novidades da capital! Grande amigo... Qualquer dia a gente toma um café junto com os nossos ídolos (os vivos, não é?)
Mila, vizinha de Carazinho! Minha correspondente... é quase um monólogo em tempos de msn, mas um dia eu respondo as cartas dela!
Jéssica, Juliana, Sylvia, Bruna... Comigo elas formam o quinteto da faculdade! A turma que me levou pro fundão da sala de aula! Descobri nelas alguns dos meus reflexos favoritos.
Douglas, Gustavo, Antônio, Frodo, Diego... Meus escritores preferidos!
Janaína, desde sempre foi meu exemplo. Quando eu crescer, quero ser como ela!
Darlan, Débora, Tiago, Pe Moacir, André, Daniele, Daniele, Daiane, Marina, Giovanni, Tiago, Camila, Viviane, Diomar, Jéssica, Pablo, Bibiana, Debastiani, Luana, Alan, Mayara...meus amigos da juventude!
Gilian, meu primo (leia-se irmão mais velho)...
Franciele, minha parceira de caminhada, melhor amiga no ensino médio e confidente das boas horas.
Sem contar aqueles que me deixam saudades por não estarem por perto, essas e outras pessoas mostram-me, de alguma forma, que sou importante e que me são igualmente importantes. Por elas eu não preciso rasgar seda, não preciso buscar palavras que agradem, não preciso colocar minha melhor roupa nem fingir algum sentimento, pois tenho certeza que a sinceridade é o principal elo de ligação e é o que melhor se pode transmitir olhando no espelho dos olhos delas...
No post anterior escrevi que o espelho nos revela figuras ao contrário, ou seja, tudo o que não somos nos é revelado por esse objeto mágico que muito nos encanta. Na minha infância, a branca de neve tinha uma madrasta que sempre se olhava no espelho e repetia a pergunta: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”. Na minha adolescência descobri o Espelho de Ojesed, capaz de revelar os desejos mais secretos de quem se põe diante dele, por conta da envolvente trama de Harry Potter, que me fez escrever minha primeira obra literária.
Hoje me coloco na frente do espelho novamente. Busco nele tudo aquilo que não sou e volto a mim enxergando tudo aquilo que consegui. Shakespeare diz que o importante mesmo não é o que se tem, mas QUEM se tem na vida. Por isso, hoje gostaria de pedir licença e dissertar sobre pessoas. Não aquelas que todos nós já ouvimos falar, como Gandhi ou Chaplin. Quero escrever sobre aqueles que convivem comigo e fazem parte da minha vida de verdade. Talvez muitos deles nem saibam bem porque estou fazendo isso, ou nem mesmo saibam que esse texto existe, mas gostaria de compartilhar o que penso sobre eles.
O primeiro lugar? Aqui é de todos.
Marina, minha florzinha. Tem quinze anos e uma inteligência grandiosa. Me salva de muitas enrrascadas e está sempre disposta a dar uma de “cupido”.
Bruno, o BuzZ! Guri inteligente, escreve textos ótimos, assim como o tio avô dele! Já me fez andar nas nuvens e hoje me faz arregalar os olhos diante de algumas decisões.
Camila, blogueira de plantão... Está sempre me fazendo repensar as coisas, principalmente na área ambiental!
Juliano, o porto-alegrense de Viamão, que me inspira e me traz as novidades da capital! Grande amigo... Qualquer dia a gente toma um café junto com os nossos ídolos (os vivos, não é?)
Mila, vizinha de Carazinho! Minha correspondente... é quase um monólogo em tempos de msn, mas um dia eu respondo as cartas dela!
Jéssica, Juliana, Sylvia, Bruna... Comigo elas formam o quinteto da faculdade! A turma que me levou pro fundão da sala de aula! Descobri nelas alguns dos meus reflexos favoritos.
Douglas, Gustavo, Antônio, Frodo, Diego... Meus escritores preferidos!
Janaína, desde sempre foi meu exemplo. Quando eu crescer, quero ser como ela!
Darlan, Débora, Tiago, Pe Moacir, André, Daniele, Daniele, Daiane, Marina, Giovanni, Tiago, Camila, Viviane, Diomar, Jéssica, Pablo, Bibiana, Debastiani, Luana, Alan, Mayara...meus amigos da juventude!
Gilian, meu primo (leia-se irmão mais velho)...
Franciele, minha parceira de caminhada, melhor amiga no ensino médio e confidente das boas horas.
Sem contar aqueles que me deixam saudades por não estarem por perto, essas e outras pessoas mostram-me, de alguma forma, que sou importante e que me são igualmente importantes. Por elas eu não preciso rasgar seda, não preciso buscar palavras que agradem, não preciso colocar minha melhor roupa nem fingir algum sentimento, pois tenho certeza que a sinceridade é o principal elo de ligação e é o que melhor se pode transmitir olhando no espelho dos olhos delas...
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Eles
Hei, hei...
Hei, olha lá...
Acho que aquele cara tá seguindo a gente!
Hei, cara, vai mais rápido!
Eles tão seguindo a gente!
Eu sei que a gente não fez nada,
Mas eles tão seguindo a gente!
Entra pra lá!
Entra pra lá...*
Silencia o dia. A folha em branco de caderno velho ansia pelas minhas letras. Eu, egoísta, nada lhe posso oferecer além do vazio de não se ter inspiração e a angústia por alguns pingos de ritmo.
Silencia o dia e meu coração grita. Não sei o que está realmente acontecendo. A confusão às vezes me deixa tudo em branco. As canções somem; as lembranças dormem e o dia, silêncio. Entremeia a dúvida e o medo dessa sociedade que se espelha nos sonhos da geração de 70, todavia torna-se igual ao que ela obrigou-se a se transformar...
Estamos vivendo mais, porém envelhecendo mais rápido. Não do ponto de vista físico, mas sim do psicológico. Eu tinha 14 anos de idade quando brinquei de boneca pela última vez... Hoje tem menina engravidando com dez... Absurdo? Não sei... Já ouvi dizer que tem gente que desanda por falta de opção... Culpa? Já me culpei por isso, por aquilo, pela degradação emocional do planeta e pela erosão sentimental de algumas pessoas; Já culpei o sistema por essas e tantas outras... Mas não consigo encontrar a saída. É como se vivêssemos num labirinto sem saber onde o minotauro está, mas cientes de sua existência...
Estamos presos ao que escrevemos no perfil do orkut; ao jeito de se vestir; ao que comemos; ao que dizemos sem pensar; aos tantos rótulos que nos envolvem e fazem brilhar os olhos... Somos consumistas por que resolvemos inventar o espelho? NÃO... É porque eles nos fizeram acreditar no que ele reflete. O espelho é o nosso oposto... Nele tudo está ao contrário, alguém já percebeu isso? No entanto, muito ainda nos importa o que ele diz...
Estamos livres para escolher entre alternativas limitadas, entre uma ética urbana e derradeira, que nos mascara e permite duas caras... Livres, portanto, confundimos liberdade com libertinagem e poder com autoritarismo...
As espadas se erguem em fúria
E o sangue corre por seus ombros
E o teu olhar se esconde atrás de mim
Mas eu não posso te proteger
Pois estou tão fraco quanto você
A nossa juventude está ficando pra trás
Mas a morte não é capaz de nos separar
Pois o que vai viver são nossos ideais
E a nossa mensagem de amor
E o nosso grito de liberdade**
* Versos iniciais de “Bearder – Menino Blues”
** Versos finais de “Idade Média” – ambas da Legião Urbana
Hei, olha lá...
Acho que aquele cara tá seguindo a gente!
Hei, cara, vai mais rápido!
Eles tão seguindo a gente!
Eu sei que a gente não fez nada,
Mas eles tão seguindo a gente!
Entra pra lá!
Entra pra lá...*
Silencia o dia. A folha em branco de caderno velho ansia pelas minhas letras. Eu, egoísta, nada lhe posso oferecer além do vazio de não se ter inspiração e a angústia por alguns pingos de ritmo.
Silencia o dia e meu coração grita. Não sei o que está realmente acontecendo. A confusão às vezes me deixa tudo em branco. As canções somem; as lembranças dormem e o dia, silêncio. Entremeia a dúvida e o medo dessa sociedade que se espelha nos sonhos da geração de 70, todavia torna-se igual ao que ela obrigou-se a se transformar...
Estamos vivendo mais, porém envelhecendo mais rápido. Não do ponto de vista físico, mas sim do psicológico. Eu tinha 14 anos de idade quando brinquei de boneca pela última vez... Hoje tem menina engravidando com dez... Absurdo? Não sei... Já ouvi dizer que tem gente que desanda por falta de opção... Culpa? Já me culpei por isso, por aquilo, pela degradação emocional do planeta e pela erosão sentimental de algumas pessoas; Já culpei o sistema por essas e tantas outras... Mas não consigo encontrar a saída. É como se vivêssemos num labirinto sem saber onde o minotauro está, mas cientes de sua existência...
Estamos presos ao que escrevemos no perfil do orkut; ao jeito de se vestir; ao que comemos; ao que dizemos sem pensar; aos tantos rótulos que nos envolvem e fazem brilhar os olhos... Somos consumistas por que resolvemos inventar o espelho? NÃO... É porque eles nos fizeram acreditar no que ele reflete. O espelho é o nosso oposto... Nele tudo está ao contrário, alguém já percebeu isso? No entanto, muito ainda nos importa o que ele diz...
Estamos livres para escolher entre alternativas limitadas, entre uma ética urbana e derradeira, que nos mascara e permite duas caras... Livres, portanto, confundimos liberdade com libertinagem e poder com autoritarismo...
As espadas se erguem em fúria
E o sangue corre por seus ombros
E o teu olhar se esconde atrás de mim
Mas eu não posso te proteger
Pois estou tão fraco quanto você
A nossa juventude está ficando pra trás
Mas a morte não é capaz de nos separar
Pois o que vai viver são nossos ideais
E a nossa mensagem de amor
E o nosso grito de liberdade**
* Versos iniciais de “Bearder – Menino Blues”
** Versos finais de “Idade Média” – ambas da Legião Urbana
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
FRAGMENTOS
Por que tudo tem de ser assim? Onde eu vou parar com tudo isso? Que chatisse ter de ir até lá! Não agüento mais essa dieta! Para onde vai toda essa gente? Não consigo parar de lembrar!...
Somos, cada um de nós, um simples ser, constituídos de células, órgãos, tecidos e...pensamentos, reclamações, anos vividos e que ainda estão para se viver...
Por que meu filho não gosta de ir a escola? Onde estará aquele que vai me amar como realmente sou? É como se ainda fosse real. Foi só um pesadelo, volte a dormir pelo amor de Deus! Eu não sou mais criança!
Dentro de cada pensamento nosso há uma infinidade de desejos escondidos, medos não revelados, imagens ainda não vistas, um inconsciente ir e vir de pequenas idéias que se esvaem com a nossa pequena rotina agitada.
Preciso esquecer! Não quero mais cozinhar para você. Odeio minha vida! Por que estou tão sozinha? Meus sonhos não se realizam, não adianta. Pensar? Nem pensar...
Cada um de nós vive o seu dia a dia a sua maneira, com seu perfeito jeitinho incomum de viver, mas... Será isso tudo? Será que somos livres para modificar os minutos que ainda estão por vir?...
Vou comprar essa roupa porque está na moda! Quero fazer inveja aos olhos daquela fulaninha! Ela pensa que é o que dentro daquele vestido horroroso? Não vou à festa, não tenho sapatos que combinem com a roupa. Meu cachorro vai ao pet shop hoje, mas aquilo tudo é tão caro!
Desde pequenos começamos a construir dentro de nós os nossos pequenos dramas. Se não controlados eles tornam-se maiores que nós, maiores até que o nosso objetivo principal: sermos felizes.
Eu não sei mais sorrir. Não tem graça! Pare de me chatear, não quero saber de piadas...Você ri de tudo.
Cada mente que habita cada corpo carrega consigo um universo, dentro dele cabem as nossas felicidades, as nossas pessoas, as nossas qualidades, os nossos sonhos, os nossos defeitos, as nossas tristezas, as nossas pequeninas desesperanças e a vontade de largar tudo e ir embora... Ir embora para onde? Fugir de nós mesmos?
Que vontade de sumir! Qualquer dia desses faço minhas malas e vou embora. Como eu queria que tudo fosse diferente. Acho que vou desistir...
Cultivar a tristeza só faz aumentá-la. Regar as nossas mágoas e incertezas só as traz de volta e, quando notamos já tomaram conta do nosso jardim. Desistir é ter medo, medo do que pode acontecer se der errado.
A vida, tanto a minha quanto a sua, nunca será perfeita. Os dramas não vão acabar, mas podem diminuir se tivermos força para lutar contra os degraus da escada rolante que nos puxa sempre para baixo.
Procure tornar os momentos bons inesquecíveis e os ruins como algo que você aprendeu.
Não cultive os medos, a vida é cada dia uma nova aventura, onde tudo pode acontecer, mesmo que sua agenda já esteja lotada de compromissos.
Vá em busca dos seus sonhos, não de consertar o passado. Os passado já não é mais seu e o futuro está completamente em suas mãos.
Carregue consigo palavras de afeto, porque as pedras pesam demais e você pode acabar caindo junto com elas.
Pense, mas pense muito. Não preencha seu tempo com obrigações somente para não pensar. Trabalhe para que os seus pensamentos mudem, não para fugir deles.
Construa seu castelo com bases firmes e, mesmo que demore muito tempo para terminá-lo, de maneira nenhuma o erga sozinho.
Confie na verdade. Valorize quem valoriza você. Saiba encontrar as virtudes de qualquer pessoa que passe por você com a leveza de um olhar e as engrandeça, contribua para o seu crescimento.
E, acima de tudo, siga em frente. Mesmo sabendo que as tempestades virão para tentar destruir tudo que você já fez, não desista de levantar-se e continuar procurando o seu lugar ao sol...
Somos, cada um de nós, um simples ser, constituídos de células, órgãos, tecidos e...pensamentos, reclamações, anos vividos e que ainda estão para se viver...
Por que meu filho não gosta de ir a escola? Onde estará aquele que vai me amar como realmente sou? É como se ainda fosse real. Foi só um pesadelo, volte a dormir pelo amor de Deus! Eu não sou mais criança!
Dentro de cada pensamento nosso há uma infinidade de desejos escondidos, medos não revelados, imagens ainda não vistas, um inconsciente ir e vir de pequenas idéias que se esvaem com a nossa pequena rotina agitada.
Preciso esquecer! Não quero mais cozinhar para você. Odeio minha vida! Por que estou tão sozinha? Meus sonhos não se realizam, não adianta. Pensar? Nem pensar...
Cada um de nós vive o seu dia a dia a sua maneira, com seu perfeito jeitinho incomum de viver, mas... Será isso tudo? Será que somos livres para modificar os minutos que ainda estão por vir?...
Vou comprar essa roupa porque está na moda! Quero fazer inveja aos olhos daquela fulaninha! Ela pensa que é o que dentro daquele vestido horroroso? Não vou à festa, não tenho sapatos que combinem com a roupa. Meu cachorro vai ao pet shop hoje, mas aquilo tudo é tão caro!
Desde pequenos começamos a construir dentro de nós os nossos pequenos dramas. Se não controlados eles tornam-se maiores que nós, maiores até que o nosso objetivo principal: sermos felizes.
Eu não sei mais sorrir. Não tem graça! Pare de me chatear, não quero saber de piadas...Você ri de tudo.
Cada mente que habita cada corpo carrega consigo um universo, dentro dele cabem as nossas felicidades, as nossas pessoas, as nossas qualidades, os nossos sonhos, os nossos defeitos, as nossas tristezas, as nossas pequeninas desesperanças e a vontade de largar tudo e ir embora... Ir embora para onde? Fugir de nós mesmos?
Que vontade de sumir! Qualquer dia desses faço minhas malas e vou embora. Como eu queria que tudo fosse diferente. Acho que vou desistir...
Cultivar a tristeza só faz aumentá-la. Regar as nossas mágoas e incertezas só as traz de volta e, quando notamos já tomaram conta do nosso jardim. Desistir é ter medo, medo do que pode acontecer se der errado.
A vida, tanto a minha quanto a sua, nunca será perfeita. Os dramas não vão acabar, mas podem diminuir se tivermos força para lutar contra os degraus da escada rolante que nos puxa sempre para baixo.
Procure tornar os momentos bons inesquecíveis e os ruins como algo que você aprendeu.
Não cultive os medos, a vida é cada dia uma nova aventura, onde tudo pode acontecer, mesmo que sua agenda já esteja lotada de compromissos.
Vá em busca dos seus sonhos, não de consertar o passado. Os passado já não é mais seu e o futuro está completamente em suas mãos.
Carregue consigo palavras de afeto, porque as pedras pesam demais e você pode acabar caindo junto com elas.
Pense, mas pense muito. Não preencha seu tempo com obrigações somente para não pensar. Trabalhe para que os seus pensamentos mudem, não para fugir deles.
Construa seu castelo com bases firmes e, mesmo que demore muito tempo para terminá-lo, de maneira nenhuma o erga sozinho.
Confie na verdade. Valorize quem valoriza você. Saiba encontrar as virtudes de qualquer pessoa que passe por você com a leveza de um olhar e as engrandeça, contribua para o seu crescimento.
E, acima de tudo, siga em frente. Mesmo sabendo que as tempestades virão para tentar destruir tudo que você já fez, não desista de levantar-se e continuar procurando o seu lugar ao sol...
domingo, 20 de janeiro de 2008
As partes do todo
...Precisamos definir as prioridades, precisamos ampliar nossas mentes diminutas e olhar o mundo e as pessoas como se fossemos uma parte essencial de sua vida, o que de fato somos. Precisamos sentir que vivemos em uma comunhão eterna e que fazemos parte de um sistema que transcende o conhecimento adquirido até hoje. Se não aprendermos mais sobre isso, o conceito de sociedade não irá além de um conjunto de indivíduos ocupando lugar no espaço.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Por um 2008 sustentável... Em tudo!
...Viver é melhor que sonhar... canta Elis Regina, enquanto chove pacas nessa noite modorrenta. A música continua... Eu sei que o amor é uma coisa boa... E minhas idéias saltitam como pipoquinhas dentro do cérebro. 2008 precisa ser sustentável, não só para mim ou para você, que quer certamente uma felicidade plena e duradoura em troca daquela euforia desvairada que nos acomete de vez em quando nos finais de semana... 2008 precisa ser sustentável para o mundo.
Vi num filme ou num comercial outro dia, não me lembro bem o que era, uma frase de cunho antropocêntrico escrita num quadro negro: “O planeta não está em risco, mas a humanidade sim”... Representando bem o que as nossas ações contra o meio ambiente têm a ver com nós mesmos. É antropocêntrica, claro, mas é essencialmente realista. Se biocentrista fosse, a frase ficaria mais ou menos assim: Preserve os recursos naturais, eles são importantes para o planeta”. Daria a idéia do todo, e não somente da possibilidade de extinção da população humana, que, claro, é importantíssima para o mundo, pois é ela quem dá nome às coisas e contribui para a evolução do planeta através de seus seres pensantes e idealizadores. Todavia, considero mais o biocentrismo, também chamado ECOCENTRISMO, pois nesta visão (ECO significa “casa” em grego) podemos definir o homem dando atenção a sua casa, ou seja, as pessoas são mais atentas no tudo ou no planeta como sua morada, mudando o seu comportamento em relação à natureza global. Com o ecocentrismo, portanto, o ser humano passa a entender melhor a sua responsabilidade para com os demais seres vivos.
Uma vez mudado o comportamento de um ser humano, muda-se também a sua ética pessoal, não só com relação ao que ele classifica como natureza, mas também com tudo e todos que estão a sua volta. Em outras palavras, com seu meio ambiente inteiro.
Segundo Antônio Silveira Ribeiro dos Santos, a palavra ética vem do grego ETHOS e quer dizer “modo de ser”, caráter enquanto forma de vida do homem. Conseqüentemente, uma mudança de pensamento leva-nos a atingir um patamar além da ética tradicional, fazendo surgir a ética ambiental, onde passamos a ter um novo entendimento sobre a vida e a ter mais respeito por ela.
Conhecer e estudar os problemas ambientais pode ser chato para muitas pessoas, desinteressante para outras ou até mesmo indiferente, mas não é forçoso sentir o cheiro de fumaça dos escapamentos dos carros, ver pacotes de salgadinho e latas de refrigerante na beira do rio ou prestar atenção nas notícias sobre a escassez de água na Ásia e no nordeste do Brasil. Se começarmos a perceber de fato tudo que acontece ao nosso redor no dia-a-dia, certamente não seremos apenas mais um no meio da multidão...Seremos ativistas das pequenas causas, mas seremos úteis para a sobrevivência das próximas gerações de pessoas, aves, mamíferos... VAMOS, OLHE DE FATO!
***
Elis continua... Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...
***
Tem uma propaganda do Greenpeace que parabeniza a geração anos 70 por querer mudar o mundo... Ela conseguiu?
***
Poderíamos nós, hoje, reverter o quadro do aquecimento global?
Vi num filme ou num comercial outro dia, não me lembro bem o que era, uma frase de cunho antropocêntrico escrita num quadro negro: “O planeta não está em risco, mas a humanidade sim”... Representando bem o que as nossas ações contra o meio ambiente têm a ver com nós mesmos. É antropocêntrica, claro, mas é essencialmente realista. Se biocentrista fosse, a frase ficaria mais ou menos assim: Preserve os recursos naturais, eles são importantes para o planeta”. Daria a idéia do todo, e não somente da possibilidade de extinção da população humana, que, claro, é importantíssima para o mundo, pois é ela quem dá nome às coisas e contribui para a evolução do planeta através de seus seres pensantes e idealizadores. Todavia, considero mais o biocentrismo, também chamado ECOCENTRISMO, pois nesta visão (ECO significa “casa” em grego) podemos definir o homem dando atenção a sua casa, ou seja, as pessoas são mais atentas no tudo ou no planeta como sua morada, mudando o seu comportamento em relação à natureza global. Com o ecocentrismo, portanto, o ser humano passa a entender melhor a sua responsabilidade para com os demais seres vivos.
Uma vez mudado o comportamento de um ser humano, muda-se também a sua ética pessoal, não só com relação ao que ele classifica como natureza, mas também com tudo e todos que estão a sua volta. Em outras palavras, com seu meio ambiente inteiro.
Segundo Antônio Silveira Ribeiro dos Santos, a palavra ética vem do grego ETHOS e quer dizer “modo de ser”, caráter enquanto forma de vida do homem. Conseqüentemente, uma mudança de pensamento leva-nos a atingir um patamar além da ética tradicional, fazendo surgir a ética ambiental, onde passamos a ter um novo entendimento sobre a vida e a ter mais respeito por ela.
Conhecer e estudar os problemas ambientais pode ser chato para muitas pessoas, desinteressante para outras ou até mesmo indiferente, mas não é forçoso sentir o cheiro de fumaça dos escapamentos dos carros, ver pacotes de salgadinho e latas de refrigerante na beira do rio ou prestar atenção nas notícias sobre a escassez de água na Ásia e no nordeste do Brasil. Se começarmos a perceber de fato tudo que acontece ao nosso redor no dia-a-dia, certamente não seremos apenas mais um no meio da multidão...Seremos ativistas das pequenas causas, mas seremos úteis para a sobrevivência das próximas gerações de pessoas, aves, mamíferos... VAMOS, OLHE DE FATO!
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Elis continua... Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...
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Tem uma propaganda do Greenpeace que parabeniza a geração anos 70 por querer mudar o mundo... Ela conseguiu?
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Poderíamos nós, hoje, reverter o quadro do aquecimento global?
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Desembarque: Portão 2008
Jean Paul Sartre diz, em A idade da razão, que “existir é isso: beber-se a si próprio sem sede”. Filosofia. Conviver com esses gênios me confunde, confesso...
Para mim, existir é aprender a amar o que não temos para, assim, sonhar e fazer acontecer. Andei dizendo que faria faculdade de filosofia depois de me aposentar e é verdade, pois muito amiga do conhecimento sou, embora apenas saiba que nada sei e que muito ainda devo aprender.
Não vou por 2007 em uma lista. 2007 é o ano ímpar que não merece apenas isso. Não farei lista das coisas boas porque corro o risco de me lembrar também das coisas ruins, todavia certamente as coisas boas valeram o esforço para conseguí-las e as coisas ruins me tornaram mais sábia para acertos futuros. Em 2006 os meus erros me faziam rir de mim mesma...Em 2007 eu comecei a aprender com eles. Talvez 2008 seja o ano do acerto de contas.
Errar não nos torna menos do que os outros. Errar nos torna iguais, porque somos humanos e humanos erram, mesmo com toda tecnologia disponível... Erramos freqüentemente com a família, com as palavras mal escolhidas que dirigimos aos amigos, com as ausências e com horas perdidas de sono. Erramos mais por amor do que por dinheiro, pois, como ainda diz uma filosofia árabe, o amor nos permite fazer coisas que não faríamos por dinheiro. É aí que nos perdemos em nossas atitudes e nossa frágil ética fica ainda mais debilitada.
Gostaria de pedir um favor a todos e estendo isso a mim também, que muito escrevo e pouco falo quando preciso: em 2008, não falem quando não há nada p’ra se dizer; não obriguem ninguém a fazer o que não é necessário ou só por capricho; deixem seus filhos escolherem a profissão que eles querem seguir; mintam o menos possível...e somente para não magoar; não enganem e não iludam, seja quem for; saibam admirar a pureza da resposta das crianças; convençam alguém a parar de fumar; dancem mais; chorem de felicidade (não existe preço que se pague por tamanha alegria); leiam a vossa idade em quantidade de livros durante o ano; planejem melhor o tempo; não troquem o certo pelo duvidoso, mas se isso for necessário mergulhem de cabeça e esqueçam do que um dia FOI o certo... Nadem com toda a força; não estraguem o planeta comprando supérfluos; economizem dinheiro (assim vocês sempre terão um pouco dele); se sentirem necessidade de trair alguém, em qualquer sentido, lembrem-se de só o fazer se puderem agüentar a dor de serem traídos um dia desses; doam-se de amores e declarem-se (quem conseguir isso, me avise!); tomem banho de chuva no verão; confiem em alguém, mesmo que só tenham a si mesmos para tanto; cultivem uma pequena grande verdade universal: faça aos outros o que gostaria que fosse feito por você... E tenha sede de beber-se a si mesmo, isto é existir.
O DeBagagem deseja um feliz 2008...e quem se atrever a ir, que vá de mala, cuia e cabeça erguida!
Para mim, existir é aprender a amar o que não temos para, assim, sonhar e fazer acontecer. Andei dizendo que faria faculdade de filosofia depois de me aposentar e é verdade, pois muito amiga do conhecimento sou, embora apenas saiba que nada sei e que muito ainda devo aprender.
Não vou por 2007 em uma lista. 2007 é o ano ímpar que não merece apenas isso. Não farei lista das coisas boas porque corro o risco de me lembrar também das coisas ruins, todavia certamente as coisas boas valeram o esforço para conseguí-las e as coisas ruins me tornaram mais sábia para acertos futuros. Em 2006 os meus erros me faziam rir de mim mesma...Em 2007 eu comecei a aprender com eles. Talvez 2008 seja o ano do acerto de contas.
Errar não nos torna menos do que os outros. Errar nos torna iguais, porque somos humanos e humanos erram, mesmo com toda tecnologia disponível... Erramos freqüentemente com a família, com as palavras mal escolhidas que dirigimos aos amigos, com as ausências e com horas perdidas de sono. Erramos mais por amor do que por dinheiro, pois, como ainda diz uma filosofia árabe, o amor nos permite fazer coisas que não faríamos por dinheiro. É aí que nos perdemos em nossas atitudes e nossa frágil ética fica ainda mais debilitada.
Gostaria de pedir um favor a todos e estendo isso a mim também, que muito escrevo e pouco falo quando preciso: em 2008, não falem quando não há nada p’ra se dizer; não obriguem ninguém a fazer o que não é necessário ou só por capricho; deixem seus filhos escolherem a profissão que eles querem seguir; mintam o menos possível...e somente para não magoar; não enganem e não iludam, seja quem for; saibam admirar a pureza da resposta das crianças; convençam alguém a parar de fumar; dancem mais; chorem de felicidade (não existe preço que se pague por tamanha alegria); leiam a vossa idade em quantidade de livros durante o ano; planejem melhor o tempo; não troquem o certo pelo duvidoso, mas se isso for necessário mergulhem de cabeça e esqueçam do que um dia FOI o certo... Nadem com toda a força; não estraguem o planeta comprando supérfluos; economizem dinheiro (assim vocês sempre terão um pouco dele); se sentirem necessidade de trair alguém, em qualquer sentido, lembrem-se de só o fazer se puderem agüentar a dor de serem traídos um dia desses; doam-se de amores e declarem-se (quem conseguir isso, me avise!); tomem banho de chuva no verão; confiem em alguém, mesmo que só tenham a si mesmos para tanto; cultivem uma pequena grande verdade universal: faça aos outros o que gostaria que fosse feito por você... E tenha sede de beber-se a si mesmo, isto é existir.
O DeBagagem deseja um feliz 2008...e quem se atrever a ir, que vá de mala, cuia e cabeça erguida!
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