sábado, 19 de janeiro de 2008

Por um 2008 sustentável... Em tudo!

...Viver é melhor que sonhar... canta Elis Regina, enquanto chove pacas nessa noite modorrenta. A música continua... Eu sei que o amor é uma coisa boa... E minhas idéias saltitam como pipoquinhas dentro do cérebro. 2008 precisa ser sustentável, não só para mim ou para você, que quer certamente uma felicidade plena e duradoura em troca daquela euforia desvairada que nos acomete de vez em quando nos finais de semana... 2008 precisa ser sustentável para o mundo.

Vi num filme ou num comercial outro dia, não me lembro bem o que era, uma frase de cunho antropocêntrico escrita num quadro negro: “O planeta não está em risco, mas a humanidade sim”... Representando bem o que as nossas ações contra o meio ambiente têm a ver com nós mesmos. É antropocêntrica, claro, mas é essencialmente realista. Se biocentrista fosse, a frase ficaria mais ou menos assim: Preserve os recursos naturais, eles são importantes para o planeta”. Daria a idéia do todo, e não somente da possibilidade de extinção da população humana, que, claro, é importantíssima para o mundo, pois é ela quem dá nome às coisas e contribui para a evolução do planeta através de seus seres pensantes e idealizadores. Todavia, considero mais o biocentrismo, também chamado ECOCENTRISMO, pois nesta visão (ECO significa “casa” em grego) podemos definir o homem dando atenção a sua casa, ou seja, as pessoas são mais atentas no tudo ou no planeta como sua morada, mudando o seu comportamento em relação à natureza global. Com o ecocentrismo, portanto, o ser humano passa a entender melhor a sua responsabilidade para com os demais seres vivos.

Uma vez mudado o comportamento de um ser humano, muda-se também a sua ética pessoal, não só com relação ao que ele classifica como natureza, mas também com tudo e todos que estão a sua volta. Em outras palavras, com seu meio ambiente inteiro.

Segundo Antônio Silveira Ribeiro dos Santos, a palavra ética vem do grego ETHOS e quer dizer “modo de ser”, caráter enquanto forma de vida do homem. Conseqüentemente, uma mudança de pensamento leva-nos a atingir um patamar além da ética tradicional, fazendo surgir a ética ambiental, onde passamos a ter um novo entendimento sobre a vida e a ter mais respeito por ela.

Conhecer e estudar os problemas ambientais pode ser chato para muitas pessoas, desinteressante para outras ou até mesmo indiferente, mas não é forçoso sentir o cheiro de fumaça dos escapamentos dos carros, ver pacotes de salgadinho e latas de refrigerante na beira do rio ou prestar atenção nas notícias sobre a escassez de água na Ásia e no nordeste do Brasil. Se começarmos a perceber de fato tudo que acontece ao nosso redor no dia-a-dia, certamente não seremos apenas mais um no meio da multidão...Seremos ativistas das pequenas causas, mas seremos úteis para a sobrevivência das próximas gerações de pessoas, aves, mamíferos... VAMOS, OLHE DE FATO!

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Elis continua... Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...

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Tem uma propaganda do Greenpeace que parabeniza a geração anos 70 por querer mudar o mundo... Ela conseguiu?

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Poderíamos nós, hoje, reverter o quadro do aquecimento global?

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