quinta-feira, 15 de abril de 2010

O que é independência mesmo?

Logo depois de formada, me descobri desempregada... isso foi em setembro de 2009. Mas, como 2o(eh)10 veio pra ficar, hoje vos escrevo da minha casa em Sertão, onde passo 5 dias da semana trabalhando. Me encontro na situção de sagitariana realizada, pois virei nômade há mais ou menos um mês... Viajo para Erechim todo fim de semana, pra ficar com a família e o namorado. Mas a vida aqui em Sertão não é de se reclamar... estou adorando ser dona de casa e trabalhar pra conquistar minhas coisinhas e planejar o futuro. Cozinhar eu já sabia, mas é um dilema pensar em preparar a própria comida. É tudo tão novo que ainda não sobrou tempo pra descansar e olha que minha casa ainda não tem sofá, minha TV pega 2 canais e o inverno se aproxima. Porém, minha internet é ótima e quebra um galho na hora de matar a saudade dos que estão a muitos quilômetros de distância. A aventura está só começando... mas hoje alguém me lembrou que eu tenho um blog e, de bagagem, vou reanimá-lo com algumas palavrinhas durante a semana, que sempre me trouxeram alegria. Este blog será um diálogo a mais nas noites solitárias da semana... Vou adorar e espero que mais gente goste.

Em breve, mais boeltins!
Abraço a todos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A de aprovada!

Como é bom estar de volta! 8 meses depois de incansáveis pensamentos voltados ao estágio, ao relatório, volto a me dedicar às palavras efêmeras destes dias frios de inverno aqui do sul. O que mais me espantou neste trajeto todo, foi ter conseguido me concetrar em todo protocolo do estágio, nas pessoas que conheci e ainda assim fazer parte da Comissão de Formatura da turma, que organizou a formatura e está nos finalmentes da organização da festa.

O que mais me surpreendeu foi a ausência de espaços para crises, que aconteceram, pois quase fiquei sem estágio 3 dias antes de começar a trabalhar. Mas estes e outros "causos" vou contar ao longo do tempo...

Ao lado, no autor da semana, a epígrafe que "postei" numa das primeiras páginas do TCC.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

1º SURTO




Ahh, meu Deus... Está caindo a ficha... Pensei até em criar um novo blog para essa nova aventura da minha vida, todavia, acho que poderia cair em tentação e me interessar mais pelo blog do que pelo Trabalho de Conclusão de Curso da facul de Tecnologia em Meio Ambiente... Pois então, já tenho título definido, orientador escolhido e itens maravilhosos do referencial teórico para começar a bagunça... mal posso esperar fevereiro (não, não é por causa do carnaval) pra começar meu estágio de verdade e aplicar tudo que aprendi e aprender tudo que não aprendi nos longos cinco semestres do curso. Mãos à obra!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

PROMESSA


Perdi a capacidade de criar. Não sei quem sou. Sei apenas o que não quero ser e o que desejo...

Transformo-me em metáfora e metamorfizo minhas distopias em busca de um futuro utópico...

Por trás da minha aparente calmaria trago a pressa de crescer, de andar para frente, de caminhar até o destino que me observa.

Procuro nas entrelinhas da vida a lógica do tempo, a paz da solidão, a certeza do pensamento e me entrego aos meus sonhos com a o traço de esperança que a realidade me oferece.

Não quero transparecer impaciência quando as palavras me faltarem. Não quero ser injusta, indiferente e inconsciente sobre os problemas do mundo, nem tenho a intenção de mudá-lo... Apenas cuidá-lo para que não se torne o caus de seus habitantes.

Vida. A curva do universo, a fórmula mais linda do acaso, o alcance da promessa, o agora e o infinito são as pessoas que me cercam, meus pequenos deuses e anjos da Terra. Queria tanto saber o quanto a vida retribuirá a todos eles pelas lágrimas derramadas e pelo nosso livre arbítrio.

Por enquanto meus sonhos são “a sombra do futuro, a sobra do passado, que vai virar o jogo e transformar a perda em nossa recompensa”...
EntreASPAS " É o que me interessa (Lenine)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

DESTINO: Porto Alegre DESEMBARQUE: Viamão


Eu sempre terei tempo para escrever sobre ela, a capital, mesmo que as horas do meu dia pareçam diminuídas nesses últimos tempos.
Porto Alegre me inspira a visualizar o contraste, me põe no céu enquanto avisto o inferno numa grande metáfora, por que não metropolitana, agora que meu caminho por lá se estendeu?
Pois bem, desde a primeira vez que fui à capital e já sabia redigir prometi que toda vez que pelos pagos de lá andasse escreveria sobre a viagem. Aqui estou, após uma semana, com meus manuscritos em formação. Não creio que muitos se interessem por essa minha terceira grande aventura na cidade grande, visto que é quase como um diário, um registro necessário além dos quadros da lembrança.
Desta vez o destino era o mesmo que a viagem passada: Teatro Dante Barone, Assembléia Legislativa. Porém, o objetivo foi um tanto diferente. Saímos a meia-noite de Erechim, eu, minhas colegas, alguns estudantes do ensino médio (que um dia encontrarei no orkut) e meu namorado... Ah, meu namorado! Como é bom não viajar sozinha.
Não conseguimos dormir direito na ida, uma vez que os estudantes do ensino médio (que ainda encontrarei no orkut) tiveram a grandiosa disposição de ficar acordados e não deixaram ninguém dormir também. Como a gente fica velho e não percebe!
Chegamos por volta das seis horas da manhã e nossa primeira parada foi no Aeroporto Salgado Filho para tomar café. Ninguém tomou o dito café na verdade, pois o mesmo custava quase um vidro de Iguaçu em pó... Então, eu e meu namorado resolvemos deixar o ônibus para bisbilhotar o aeroporto e todo o conforto que ele poderia oferecer se fossemos pegar um avião. Contentamos-nos com uma mineral com gás, em olhar a pista de pousos e decolagens e tirar umas fotos de recordação. Perto das oito horas voltamos ao ônibus e seguimos até o Dante Barone. Eu comendo meu minhãozinho e meu namorado desfrutando do jejum diário. No teatro as coisas demoraram a acontecer... Atraso de uma hora para começar a audiência, ninguém do comitê, ninguém do governo, ninguém que realmente poderia fazer algo pela Uergs, tipo assim, assinar algum documento que trouxesse novos vestibulares para TODAS as unidades, mais professores, melhores condições de estrutura, mais pesquisa e extensão para a universidade do estado. Foi para isso que gente de todo o estado lotou o teatro, mas eu não vi muita coisa porque a dor de cabeça me latejava o pensamento e, ainda por cima, meu namorado tentava dormir a cada cinco segundos de audiência. Paciência. Para ver como a cabeça da gente muda: os protestos começaram, a balburdia e o desrespeito... Meu namorado protestava também: “Vamos embora, Bruna... Isso aqui não vai dar em nada...”. Faltavam vinte minutos para o meio-dia quando ele me puxou pela mão dizendo que não havia mais ônibus para Viamão depois daquele horário. Ok. Pegamos um táxi até a rodoviária. Lá compramos as passagens de volta para Erechim e, sem pestanejar, meu namorado me puxou pela mão novamente e disse: “Vamos pegar o ônibus para Viamão depois da passarela”. Caminhei uns trinta minutos de salto plataforma pelas avenidas porto alegrenses, nada que me fizesse cansar, não é, Giovani?
Pegamos um ônibus de linha e andamos uns quarenta minutos até Viamão. Almoçamos no shopping e de lá partimos para a rua onde a mãe e a irmã do Giovani moram. Mal entramos num simpático condomínio e ele foi bater à porta da cada nº. 1!
Nunca fui tão bem recebida em toda minha vida... Não é para me gabar, mas adorei a minha sogra e ela também me adorou. No restante do dia levamos a minha cunhada até a parada de ônibus, no centro de Viamão, para que ela pegasse um ônibus até a faculdade, em Porto Alegre. Passeamos muito, conversamos muito, cansamos muito e até visitamos a segunda igreja mais antiga do estado, segundo a dona Edir. À noite jantamos pizza. Pena que não deu para ficar mais, teria adorado passar uns dias em Viamão...
Às dez horas da noite pegamos mais um ônibus em frente ao condomínio, que nos levou cambaleantemente até a rodoviária de Poa. A meia-noite pegamos o ônibus que nos traria de volta a origem: Erechim. Dormimos a viagem inteira.

Uma semana depois ainda venho pensando nas duas noites e um dia que passei longe de casa e redescobrindo novas felicidades. Conclusão? Não há consideração final melhor do que a de ter percebido que no plural tudo fica mais alegre, mais emocionante, não tão mais fácil, mas menos difícil e diferente... TE AMO, Gio! Uergs, TE QUERO VIVA!

sábado, 5 de julho de 2008

A grandeza

de um homem não está no tamanho de seus sonhos, mas na maneira com que os realiza.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

suREALIDADES



Deixe o céu ficar escuro. Deixe a música embalar o pensamento e o vento balançar de todo o cabelo.

Um dia alguém me disse que o crepúsculo é a hora mais difícil do dia, pois é o encontro da luz com as trevas. É neste instante que tudo é decidido.

Logo penso que o alvorecer é tão importante quanto, uma vez que trevas e luz despendem-se entre suspiros pelas horas que passaram tão depressa.


Muitas vezes nossas palavras não conseguem alcançar o nível dos acontecimentos que recebemos todos os dias e dos encontros iluminados pelas estrelas. Muitas vezes nosso agradecimento é tolo diante de motivos pelos quais sorrimos, até mesmo quando o que nos faz sorrir é o simples “olá” de um amigo. Muitas vezes somos tão pequenos por nos comparar com quem está “melhor” do que nós. Experimentei me comparar com alguém que sofre de verdade e vi que tenho sorte. Que tenho Deus.


Deixe o sol aquecer as mãos no inverno. Deixe o sopro do pensamento cultivar inspirações e a alegria do outro embalar a consciência para os pagos da felicidade... Pois, de fato, não existe nada melhor do que estar ao lado dos que nos têm como se fossemos anjos da guarda.